O heavy metal brasileiro tem uma história rica e diversificada, com obras que definiram gerações e ajudaram a projetar o Brasil no cenário mundial do metal. Abaixo, relembramos dez álbuns essenciais que moldaram essa trajetória e se tornaram símbolos da força e criatividade do metal nacional.
Sepultura – Beneath the Remains (1989)

O álbum que colocou o Brasil definitivamente no mapa do metal mundial. Produzido por Scott Burns, é uma mistura perfeita de thrash e death metal técnico, agressivo e preciso. Faixas como Inner Self e Stronger Than Hate tornaram-se hinos imortais da banda.
Viper – Theatre of Fate (1988)

Lançado em 10 de outubro de 1988, “Theatre of Fate” é o segundo álbum de estúdio do Viper e o maior clássico de sua discografia. O disco consolidou o nome da banda no cenário nacional e internacional, sendo um marco do heavy metal melódico. A fusão de técnica, emoção e lirismo, com os vocais inconfundíveis de André Matos, colocou o Brasil entre as potências do estilo.
Stress – Stress (1982)

O primeiro disco de heavy metal gravado no Brasil. Lançado de forma independente em plena ditadura, é um marco histórico absoluto. Sem ele, talvez o metal nacional tivesse começado mais tarde. Uma verdadeira aula de pioneirismo e resistência.
Korzus – Mass Illusion (1991)

Com som pesado e produção moderna para a época, o disco marcou a consolidação do thrash brasileiro no início dos anos 90. Letras politizadas e riffs cortantes fazem de Mass Illusion um clássico incontestável do gênero.
Dr. Sin – Brutal (1995)

O álbum Brutal marcou um ponto alto na história do metal brasileiro pela sua produção impecável, virtuosismo instrumental e equilíbrio entre peso e melodia. Com faixas que transitam entre o hard e o metal técnico, o trio mostrou que o Brasil podia competir em nível internacional. Um registro que consolidou o profissionalismo do metal nacional nos anos 90.
Krisiun – Conquerors of Armageddon (2000)

O disco que colocou o Krisiun no mapa mundial do death metal. Com sonoridade devastadora, técnica apurada e velocidade sobre-humana, o trio gaúcho redefiniu o padrão de brutalidade no gênero. Um marco que consagrou o Brasil como potência do metal extremo.
Angra – Holy Land (1996)

Uma das obras mais ambiciosas e icônicas do metal brasileiro. O Angra combinou power metal, música erudita e elementos da cultura brasileira em um álbum conceitual sobre o descobrimento do país. Com arranjos complexos e a performance magistral de André Matos, Holy Land elevou o nome do Brasil ao topo do metal mundial.
Dark Avenger – Dark Avenger (1995)

Álbum de estreia da banda brasiliense homônima, é um marco do metal tradicional brasileiro dos anos 90. Com vocais potentes de Mario Linhares e uma sonoridade épica, o disco consolidou o grupo como um dos pilares do heavy clássico nacional. Letras mitológicas e atmosfera sombria deram identidade única à cena da época.
Sarcófago – The Laws of Scourge (1991)

O disco marcou a evolução técnica e musical do Sarcófago, que deixou o som cru de INRI para adotar uma abordagem mais elaborada, mesclando thrash e death metal. Com produção limpa e arranjos precisos, o álbum revelou maturidade sem perder a essência blasfema e agressiva da banda.
Torture Squad – Pandemonium (2003)

Representa o auge criativo do Torture Squad e um dos momentos mais poderosos do metal extremo brasileiro. Com técnica apurada, riffs cortantes e temática apocalíptica, o álbum levou a banda ao reconhecimento internacional, incluindo a vitória no Wacken Metal Battle. Um clássico moderno que reafirma a força e competência do metal nacional.
Claro que sempre haverá um headbanger lembrando de outros grandes discos que ficaram de fora. O metal brasileiro é vasto em clássicos e vertentes — escolher apenas dez é quase uma injustiça. Mas aqui estão registros que moldaram a cena e ficaram gravados no coração dos headbangers tupiniquins.
#metalneverdie #metalbrasileiro #classicosdometal #headbanger #brasilmetal
Escrito por: @hudandrade_