Com herança musical pulsando nas veias, Dylan Gers estreia oficialmente com o EP “Melancholic Madman”, lançado pela sly-tone Records. Filho do guitarrista Janick Gers, do Iron Maiden, Dylan dá seus próprios passos num terreno sonoro muito distinto: uma jornada introspectiva, repleta de influências do metal, indie e psicodelia.
Misturando guitarras limpas com distorções viscerais, o EP é uma ode melancólica à ausência, identidade e reflexões profundas sobre si mesmo — tudo com uma sonoridade etérea e emocionalmente crua.
“Todo o processo de gravação foi formativo, e estou extremamente orgulhoso dos resultados”, comenta Dylan.
“Sempre quis homenagear os grandes dentro da minha música, e acho que consegui isso neste trabalho. Até o título, Melancholic Madman, faz referência a Diary of a Madman, do Ozzy Osbourne.”
ATMOSFERA DENSAMENTE TEXTURIZADA E HONESTA
Com quatro faixas que formam um ciclo emocional, o EP traz os já lançados “Talisman” e “Feel My Heart”, ao lado das inéditas “Moonlight Lies” e “Young Boy”. As canções são todas impulsionadas pela hipnótica bateria de Noah Yorke, filho de Thom Yorke (Radiohead), e por camadas instrumentais inteiramente compostas e executadas por Dylan, com exceção da bateria.
“Minha Stratocaster, chamada Jasmine, está em todo o disco. Ela tem alma. É mais que um instrumento, é parte da identidade do EP.”
O destaque “Talisman” entrega riffs crus com aura mítica e climática, enquanto “Feel My Heart” mergulha em melodias melancólicas com nuances emocionais dolorosas, aproximando Dylan da fragilidade que artistas como Jeff Buckley e Thom Yorke canalizaram em suas fases mais intimistas.
HERANÇA E CAMINHO PRÓPRIO
Apesar da conexão com uma das maiores bandas de heavy metal da história, Dylan opta por traçar um caminho próprio, longe do peso e da velocidade do Maiden, e mais próximo do etéreo e do vulnerável. Ao invés da grandiosidade de arenas, o som de Dylan evoca a solitude dos quartos escuros, dos fones de ouvido em volume médio e dos olhos fechados no fim da noite.
Com “Melancholic Madman”, Dylan Gers se revela como um artista completo, profundamente sensível e pronto para deixar sua marca — não como “o filho de Janick”, mas como alguém que encontrou voz, identidade e propósito através da arte.
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